segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Como prevenir a hipertensão? - Por Nathália Rocha




Boa noite, pessoal!!! Hoje falaremos em nosso blog sobre como prevenir a hipertensão, que é nos dias atuais uma das doenças responsáveis pelo maior número de mortes no mundo, pois da origem a várias outras doenças.
A hipertensão é, na maioria dos casos, uma doença herdada geneticamente, mas há também fatores que podem desenvolvê-la. Ela pode ser causada por alguma doença relacionada, na minoria dos casos, ou pode ser gerada a partir de hábitos alimentares inadequados, como o consumo exagerado de sal e da bebida alcoólica. Por outro lado, há medidas e hábitos que podem gerar mudanças e, assim, proteger o organismo da doença. Tais hábitos podem impedir que a doença se desenvolva até mesmo nos indivíduos que a possuem geneticamente.
Abaixo estão algumas medidas que podem ser tomadas para a prevenção da hipertensão.

Controle de peso: é importante a manutenção do índice de massa corporal, evitando constantes mudanças de peso. Em casos em que o peso está inadequado, a perca de 5% a 10% do peso inicial já é responsável pela diminuição da pressão arterial, além de diminuir o risco de outras doenças. O acúmulo de gordura na região abdominal do corpo duplica os riscos da hipertensão, diabetes e infarto, segundo pesquisa do Instituto de Nutrição da UFRJ.
Cada pessoa tem suas particularidades, por isso cada uma deve ser acompanhada individualmente por um nutricionista, buscando a adequação alimentar necessária à prevenção da doença. A atividade física diária deve estar associada às mudanças alimentares. O uso de remédios emagrecedores pode causar complicações cardiovasculares, logo não é recomendado.



Prática de exercício físico: como foi dito acima, o exercício físico praticado regularmente reduz a pressão arterial, além de ajudar na perca e na manutenção do peso. Exercícios aeróbicos melhoram os sistemas circulatório e pulmonar. Dentre esses exercícios, a caminhada é apontada como uma das apostas para afastar o perigo da hipertensão, pois reduz a pressão arterial na primeira hora e mantém essa redução durante as 24 horas seguintes, de acordo com uma pesquisa da FMRP, da USP.

Aumento da ingestão de potássio: o potássio poder ter ação anti-hipertensiva. É recomendado que sua ingestão seja de 2 a 4 gramas por dia, em uma dieta rica em frutas e vegetais. O aumento de sua ingestão está associado ao consumo de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, como feijão, banana, melão, cenoura, entre outros. 

Diminuição do consumo de sal: o sal é um fator importante no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão, pois seu excesso leva à retenção de líquido, o que gera a doença. É necessário maneirar na quantidade de sal ao cozinhar, evitar o uso do saleiro à mesa e das comidas enlatadas e em conserva. Para os já hipertensos, há também a opção de se substituir do sal normal pelo sal diet, pois nele há a substituição em parte do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio. Tal medida traria duplo benefício, de acordo com a medida de prevenção citada acima.

Combate ao tabagismo: o tabaco, juntamente com as outras substâncias tóxicas do cigarro, aumenta a pressão arterial imediatamente, de forma aguda. Isso ocorre por causa da nicotina, que aumenta a pressão. Além da pressão elevada, o cigarro favorece o desenvolvimento e a complicação da aterosclerose, doença crônica que tem influência na hipertensão. A exposição ao fumo também deve ser evitada.

Diminuição do consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool eleva e causa variações nos níveis de pressão, além de causar resistência aos medicamentos anti-hipertensivos. Aos homens é recomendado que o consumo não ultrapasse 30 ml de etanol/dia, contidos em 60 ml de bebidas destiladas, 240 ml de vinho ou 720 ml de cerveja. Ás mulheres, a ingestão alcoólica não deve ultrapassar 15 ml de etanol/dia.

Fontes: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao#top6,
            http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/11209-10-maneiras-de-prevenir-e-controlar-a-hipertensao/4
            http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22820/como+prevenir+a+hipertensao+arterial.htm
         

domingo, 27 de outubro de 2013

Benefícios do sol- por Amanda Moreira



           
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Longe de ser apenas uma forma de produzir melanina, tomar sol tem se apresentado como um excelente benefício para aqueles que possuem hipertensão arterial. Isso se deve ao fato de que a radiação ultravioleta estimula a produção de vitamina D no organismo.
Embora seja chamada de vitamina, a substância é, na verdade, um pró-hormônio. Ou seja, dá origem a vários hormônios importantes para o corpo. É sintetizada a partir de uma fração do colesterol, transformada sob a ação dos raios ultravioleta B do sol. Ela também está presente em alimentos – principalmente peixes de água fria –, mas sua concentração neles é pequena e seria suficiente para fornecer apenas 20% das necessidades diárias.
Como a vitamina D atua na diminuição da pressão arterial?
- inibe a síntese de renina nos rins. Essa enzima participa da produção de hormônios que aumentam a pressão arterial.
- aumenta a sensibildade a insulina. Resistência a insulina aumenta a concentração de glicose na sangue, o que aumenta a pressão sanguínea.
- Redução de calcificação arterial: Endurecimento das artérias pode contribuir para a pressão arterial elevada. A vitamina D regula a absorção de cálcio e o metabolismo. Níveis mais elevados de vitamina D ajuda a dirigir  o cálcio direto para os ossos e dentes ao invés dos tecidos moles, como artérias.
Embora muito vantajosa para a saúde, atualmente o número de pessoas com deficiência de vitamina D tem aumentado, devido a diminuição da exposição ao sol, motivada por campanhas de conscientização do câncer de pele.
A enorme deficiência se deve principalmente à pouca exposição ao sol que as pessoas têm atualmente. Para que seja sintetizada na quantidade adequada, recomenda-se a exposição de partes do corpo (braços e pernas, por exemplo) entre 20 e 30 minutos ao sol diariamente, sem filtro solar. Ou, como orienta outra corrente, expor 15% da superfície da pele (equivale a dois braços) pelo menos três vezes por semana, com filtro solar. E, nesse caso, fazer complementação com suplementos receitados a partir da necessidade individual de cada um.    
Dessa forma, embora benéfica, a vitamina D ainda tem que disputar com os riscos de câncer de pele.

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domingo, 20 de outubro de 2013

Hipertensão e atividade física - por Priscylla Silva


      
      A prevenção e o tratamento da hipertensão através de intervenções não medicamentosas vêm conquistando vários adeptos. Médicos e pacientes estão utilizando esta estratégia terapêutica com  mais frequência, desfrutando dos seus benefícios a médio e longo prazo.
      Sabe-se que a atividade física pode ajudar no tratamento da hipertensão por meio do controle do peso, sendo que comprovadamente os exercícios aeróbios - como, caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança, ginástica aeróbia e hidroginástica - são os que trazem mais efeitos benéficos. Esses exercícios têm uma influencia tão importante como a de alguns medicamentos anti-hipertensivos. Isto ocorre provavelmente por redução do tônus simpático que leva a diminuição da pressão arterial e à adaptação da frequência cardíaca ao exercício.  
      A diminuição da pressão arterial devido ao treinamento aeróbico é causadas pela melhora da extração/utilização de oxigênio para gerar mais trabalho e leva a um aumento da braquicardia e taquicardia reflexa (que é quando a pressão sanguínea cai e o coração passa a bater mais rápido para tentar elevá-la). Análises recentes têm demonstrado que, em geral, o treinamento físico provoca uma redução que varia de 3,8 a 11 mmHg na pressão arterial sistólica e de 2,6 a 8 mmHg na pressão arterial diastólica.
      Os exercícios físicos também são responsáveis por aumentar a sensibilidade da descarga dos receptores de estiramento, denominados pressorreceptores (que ficam na parede das grandes artérias sistêmica e são sensíveis à pressão arterial). Eles atuam durante o treinamento impedindo uma vasoconstrição acentuada.
     
 Além disso,os hipertensos encontram muitos outros benefícios com a pratica de exercícios, como:                                               
- elevação do HDL (colesterol bom);
- diminuição do LDL (colesterol ruim), pois durante o exercício a circulação sanguínea é aumentada ativando o fluxo de sangue nos vasos e evitando que haja o acúmulo de gorduras sob os vasos;
- redução da insulina (na hipertensão do obeso), o que diminui a absorção de sal no organismo (e consequentemente a pressão arterial);
- redução da concentração de adrenalina no sangue devido a redução do tônus simpático e 
- diminuição da viscosidade do sangue.
    
    De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, é recomendada a prática de três a cinco sessões de treino aeróbico por semana com intensidade de 60 a 80% da frequência cardíaca máxima. Entretanto, vale ressaltar que antes de iniciar quaisquer práticas de exercícios deve-se procurar um profissional e fazer exames físicos e  testes ergométricos para avaliação do estado funcional do coração e da pressão arterial.

      O video abaixo é breve explicativo sobre a influência dos exercícios físicos para os hipertensos e mostra bons exemplos de pessoas que conseguiram abaixar a pressão arterial com a ajuda deles:


 


sábado, 19 de outubro de 2013

Flavonóides e hipertensão: qual sua relação? - por Amanda Moreira

                                         

     Segundo dados do IBGE, cerca de 35% da população brasileira acima de 40 anos é hipertensa. Cerca de 75% dessas pessoas recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para receber atendimento.Essa doença é uma das principais responsáveis pela mortalidade cardiovascular brasileira, pois dela decorre uma série de outras doenças como o derrame e o AVE (Acidente Vascular Encefálico). Cerca de 40% das vítimas de infarto do miocárdio tem como origem a hipertensão.
     Como resultado desse aumento de complicações decorrentes da hipertensão, estudos foram feitos para encontrar possíveis alternativas de diminuição da pressão arterial a partir de recursos naturais. Como resultado de pesquisas feitas, sugere-se que o consumo de frutas, vegetais e chás protegem o organismo contra derrames possivelmente devido à atividade antioxidante destes alimentos. Outro fator destacado está na presença ,nesses alimentos vegetais, de uma classe de substâncias não sintetizadas pelo homem ;os flavonóides.
     Esses são substáncias aromáticas contendo 15 átomos de carbono o (C15) no seu esqueleto básico. Este grupo de compostos polifenólicos apresenta uma estrutura comum caracterizada por dois anéis aromáticos (A e B) e um heterociclo oxigenado (anel C), formando um sistema C6-C3-C6.
     Como os flavonóides atuam?
   Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) podem ser modificadas por radicais livres 
que oxidam os ácidos graxos poliinsaturados na molécula de LDL. LDLs modificadas são 
facilmente absorvidas por macrófagos e tornam-se tóxicas para o endotélio dos vasos sanguíneos, formando placas ateroscleróticas. Dessa forma, pesquisas mostram que os flavonóides inibem a oxidação dos LDLs pelos macrófagos de duas maneiras: pela inibição da hidroxilação da LDL ou por oxidação preventiva do α-tocoferol que está presente em lipoproteínas. Essa caracteísticas do composto bloqueiam a oxidação da LDL, diminuindo a formação de placas ateroscleróticas que reduzem a rigidez 
arterial, deixando as artérias mais susceptíveis aos estímulos endógenos de vasodilatação.
     Outro mecanismo sugere que os radicais livres acentuam a trombogênese pelo 
aumento da agregação plaquetária. Tem sido postulado que flavonóis e flavonas podem inibir 
a atividade da lipoxigenase e ciclooxigenase, levando a uma diminuição da agregação de 
plaquetas e uma redução da tendência à trombose.

     Esses estudos ajudam a explicar o " paradoxo francês", que se refere à baixa incidência a de doenças cardíacas na maioria dos países ocidentais com hábitos de vida semelhantes10. Uma possível explicação para esse paradoxo seria o alto consumo de vinho tinto, já que, além do álcool, esta bebida contém altos níveis de flavonóides, os quais têm uma atuação que protege o organismo de doenças cardiovasculares.
     Além da sua ação antioxidante, os compostos fenólicos também atuam protetores e regeneradores dos antioxidantes primários do organismo, como o ácido ascórbico(vitamina C), o tocoferol (Vitamina E) e o β-caroteno (Vitamina A).Com isso, o consumo contínuo e moderado de vinho, bem como a ingestão de frutas e 
também de vegetais contendo estes antioxidantes, podem inibir as reações oxidativas deletérias aos tecidos, ou ao menos retardar os fenômenos fisiopatológicos da aterosclerose e da trombôgenese.
     Outras características benéficas dos flavonóides está relacionado a sua proteção contra o infarto do miocárdio.O risco relativo para mortalidade por doença coronária cardíaca e incidência do 1º infarto do miocárdio é aproximadamente 50% mais baixo nas pessoas que consomem muito flavonóides do que 
naquelas que consomem pouco.
    Além do mais, descobriu-se que o chá verde ajuda a reduzir a pressão sanguinea por conter doses de flavonóides na sua composição química.
     Dessa forma, pode-se concluir que embora estejam a nossa disposição uma série de fármacos desenvolvidos por meio de grandes pesquisas, ainda podemos recorrer a recursos naturais e a uma boa alimentação para nos livrarmos e precavermos de doenças que acometem grande parte da população mundial.  

Baseado no artigo científico: http://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1189124935_21.pdf                                                    

       

domingo, 6 de outubro de 2013

Receitas que fazem bem - por Amanda Moreira

 



 Falar que é hipertensão parece ser sinônimo de sofimento, de privação. Porém, muito pelo contrário, a hipertensão é uma doença de fácil tratamento e de sintomas muitas vezes brandos, se bem cuidada e supervisionada por profissionais da saúde. Uma forma gostosa e prazerosa de lidar com a doença é seguir uma dieta balanceada, afinal não é por quê se é hipertenso que não será possível usufruir de um dos maiores prazeres da humanidade, que é comer. Por isso, seguem anexas duas receitas de fácil preparo:

Peixe Grelhado com Alecrim
Ingredientes:
1 Kg de Filé de peixe
1 col. sopa rasa de Alecrim fresco
20 col. sopa cheia de Farinha de trigo
1 e ½ col. de sopa de Margarina s/ sal
5 Limões
Modo de preparo: Temperar o peixe c/ limão. Reservar. Em um prato, misturar a farinha e o alecrim. Passar o peixe nessa mistura e grelhar.
Salada Catalan
Ingredientes:
4 cenouras médias de Cenoura
2 maçãs médias de Maçã
1 copo cheio de Uva Passas
1 xícara de chá de Iogurte natural
1 Limão
Modo de preparo: Higienizar, descascar e ralar a cenoura e a maçã. Colocar a maçã de molho em água com limão. Misturar a cenoura, maçã, as passas e o iogurte natural.

Hipertensos podem ter uma vida normal - por Amanda Moreira

                        
                               
   
       A hipertensão, por ser uma doença amplamente disseminada e conhecida por todos, é facilmente tratada e suavizada. Pacientes com tal doença vivem uma vida normal, porém, é claro, com mais cuidado e mais atenção aos excessos.
      O tratamento de hipertensos envolve:
        - diminuição ou a total parada do consumo de bebibas alcoólica;:
        - parar de fumar;
        - diminuir o consumo de sal;
        - uso de medicamentos que abaixam a pressão, mantendo-a em níveis normais;
        - dieta balanceada;
        - exercícios físicos regulares, porém sem excessos;
    Embora já mencionado em posts anteriores, vale a pena ressaltar oito importantes alimentos que devem fazer parte da dieta de um hipertenso:
     Aveia

 Ele auxilia no controle da glicose sanguínea, sendo uma importante ferramenta para hipertensos. Além disso, a aveia contém magnésio que, em união com o cálcio, ajuda no relaxamento da musculatura, diminuindo o inchaço do corpo.

    Amêndoa e noz
Por serem boas fontes de magnésio, amêndoas e nozes atuam como vasodilatadores, ou seja, ampliadores dos vasos sanguíneos, o que auxilia no controle da pressão arterial. Esses alimentos também são ricos em vitamina E, um dos principais antioxidantes naturais existentes, que ajudam a retardar o envelhecimento e diversas complicações cardíacas.
    Alimentos ricos em ômega 3
 Estudos comprovam que a ingestão dessa substância está intimamente relacionada à diminuição da vasoconstrição e ao aumento da vasodilatação. Em outras palavras, o ômega 3 não só dificulta a síntese responsável por contrair os vasos sanguíneos como ainda facilita a síntese que promove a sua abertura.
   Ervas
    Alho
Ótima fonte de vitamina C, o alho tem alto poder antioxidante, atuando na diminuição de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce, pelo câncer e até por doenças cardíacas. Além disso, a combinação de diversos elementos presentes nesse alimento, como o magnésio, auxilia - ainda que de forma singela - na dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão e facilitando a circulação do sangue.
   Cereais integrais
Eles reduzem as chances de diabetes, previnem o câncer, ajudam a manter o peso e ainda são grandes combatentes da hipertensão. Motivos não faltam para incluir cereais integrais, como farelo de aveia e gérmen de trigo, na sua dieta. O grande mérito desses alimentos é a concentração de magnésio, que estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo, por tabela, o inchaço típico de pessoas que retêm líquidos.
   Alimentos ricos em potássio
Se, por um lado, o sódio estimula a retenção de líquidos no organismo, aumentando a circulação sanguínea e, consequentemente, a pressão arterial, o potássio age como um natriurético, estimulando a eliminação do sódio presente no corpo.
 Leite e derivados
Importantes fontes de cálcio, leite e derivados não podem ficar de fora da dieta de pessoas com hipertensão. O cálcio funciona como hipotensor, ou seja, atua na diminuição da pressão sanguínea, uma vez que estimula a eliminação de sódio. A grande vantagem desses alimentos é o fato de pequenas porções apresentarem grande concentração do mineral.
       

sábado, 5 de outubro de 2013

Doce veneno - por Priscylla Silva

Consumo exagerado de açúcar pode levar à hipertensão.

      Segundo estudos feitos nos Estados Unidos, o alto consumo de açúcar também pode estar relacionado com o surgimento da hipertensão. Além dos cuidados para não exagerar no consumo de sódio (presente no sal), agora pode ser que a ingestão de açúcar também tenha que ser controlada, pois seu excesso pode ter o mesmo efeito de aumentar a pressão.
      O trabalho foi realizado pela Universidade de Colorado Denver com mais de 4500 adultos sem histórico de hipertensão. Segundo ele, as pessoas que têm uma dieta muito rica em frutose (um tipo de açúcar) têm maiores chances de desenvolver hipertensão. Beber duas latas e meia de refrigerante por dia, ou consumir o equivalente em frutose em outros alimentos, aumenta o risco de contrair a doença em 30%.
      No entanto, mais pesquisas devem ser feitas para comprovar a influência do açúcar na pressão sanguínea. Esses resultados foram apenas hipóteses, não há nada comprovado cientificamente.
      Até hoje, só há estudos que mostraram uma relação indireta entre o açúcar e a hipertensão. A pressão aumenta em pessoas acima do peso (que, na maioria das vezes, chegaram a essa condição através da ingestão de muito açúcar), mas fatores ambientais - como o tabagismo, bebidas alcoólicas, estresse e sedentarismo - hereditários e a idade avançada também contribuem.
      Segundo as estimativas da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), essa doença acomete certa de 30% da população brasileira adulta, sendo que o índice vai para 50% após os 60 anos, e também está presente em 3% das crianças e adolescentes. Essa doença silenciosa também é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais.